Mesmo assim, acho que vale a leitura, principalmente na parte em que o Boyle fala no bom senso e nas escolhas certas a se fazer na hora de adicionarmos o componente velocidade ao treino de resistência de clientes com mais idade.
Aos que quiserem, aqui vai o link do artigo original: Delaying the Loss of Power as a Result of Aging.
Boa Leitura!
Retardando a Perda de Potência
Mike Boyle
O
professor Joe Signorile é um homem em uma missão. Joe quer mudar a maneira pela qual treinamos nossos clientes mais velhos. Ele me impressionou. Após escutar sua palestra. Eu percebi que treinar potência para esta população não era somente uma boa ideia, era essencial. Deem uma olhada nestas estatísticas, tiradas de uma apresentação de Joe na NSCA Caribbean Clinic em 2003.
Entre as idades 65 e 89, potência dos membros inferiores decresce cerca de 3.5% por ano, comparado ao decréscimo de força muscular de 1 a 2% ao ano (Skelton et al. 1994).
O que isto significa? Significa que embora estejamos perdendo força, perdemos potência em uma velocidade quase duas vezes maior.
Interpretação: Realmente estamos ferrados se precisarmos nos mover rápido.
Em homens de mais idade, a potência anaeróbica máxima declina cerca de 8,3% por década entre os 20 e 70 anos (Bonnefoy et. al 1998).
Interpretação: Ele diz anaeróbico, não aeróbico. Todos estão entendendo? Perda de potência é um grande problema. Ninguém disse nada a respeito de aeróbicos.
Potência é uma das variáveis de performance com maior associação com independência em pessoas mais velhas (Foldvari et al. 2000), prevenção de quedas (Whipple et al. 1987) e reabilitação seguida à uma lesão (Lamb et al. 1995).
Implicações no Treinamento:
As pesquisas confirmam que o treinamento é específico à velocidade e portanto aumentos em potência e velocidade requerem que sejam abordados força e velocidade de contração. (Kanehisa e Miyashita, 1983; Coyle et al. 1985; Ciaizzo et al. 1986).
Interpretação: Clientes mais velhos que realizam treinamento de potência, serão mais independentes, cairão menos e se recuperarão mais rápido após uma lesão. Uma tríplice coroa.
O ponto central aqui é que precisamos esquecer essa baboseira a respeito de segurança e começarmos a descobrir como treinar potência com nossos clientes. Isto significa variações levantamentos olímpicos e saltos em profundidade para o vovô e a vovó? Provavelmente não.
O professor Joe Signorile é um homem em uma missão. Joe quer mudar a maneira pela qual treinamos nossos clientes mais velhos. Ele me impressionou. Após escutar sua palestra. Eu percebi que treinar potência para esta população não era somente uma boa ideia, era essencial. Deem uma olhada nestas estatísticas, tiradas de uma apresentação de Joe na NSCA Caribbean Clinic em 2003.
Interpretação: Realmente estamos ferrados se precisarmos nos mover rápido.
O que significa é que precisamos introduzir o componente velocidade ao nosso treino, não somente para atletas, mas para todos nossos clientes. A grande questão não é se deveríamos, mas como podemos treinar potência com adultos mais velhos. Não existe melhor maneira de se treinar potência do que usar um equipamento especialmente projetado para isso. A linha de equipamentos da Keiser foi criada por Denis Keiser, um gênio muito a frente do seu tempo, para permitir treinar com velocidade com completa segurança.
Functional Trainer da Keiser |
O MVP Shuttle, permite também treinarmos elementos de potência, assim como um velho implemento, a medicine ball.
MVP Shuttle |
Na verdade, a medicine ball pode ser a ferramenta para treino de potência mais barata que podemos encontrar, oferece um grande custo x benefício.
Apenas lembre. Potência é relativa. O que constitui um exercício de potência para um atleta é um exercício de insanidade para o adulto médio. O contrário também é verdadeiro. O que pode ser um exercício de potência para um cliente mais velho pode ser chamado de um aquecimento dinâmico para um atleta. O ponto importante é que precisamos treinar o mais rápido que os nossos clientes sejam capazes de sustentar, se quisermos adiar a perda de potência prevalente no processo de envelhecimento.
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