sábado, 21 de abril de 2012

A Unidade Interna - P. Chek

Resgato esse artigo do controverso Paul Chek, um dos pioneiros nessas ideias que estão se tornando muito difundidas dentro da preparação física e treinamento de indivíduos comuns, apesar de não concordar com alguns detalhes e de não conseguir ter um total entendimento da filosofia de Chek, que vai além da questão física e que incorpora muitos elementos metafísicos (seja lá o que isso seja) e até místicos na sua filosofia (não sou evoluido o suficiente para isso) não dá para negar a genialidade do homem.
Este é o primeiro artigo de duas partes, o próximo tratará do que ele chama de Unidade Exterior e foi traduzido em 2008 pelo Prof. Thiago Passos da empresa Arte da Força - www.artedaforca.com.br - de São Paulo.
Para quem tiver a curiosidade de ver o local que o Thiago trabalha em Nova Iorque, aí vai o link de uma série apresentada por um cara chamado Anthony Renna chamada StrengthcoachTV o último episódio foi feito lá, vale a pena a conferida (Academia Drive 495).


A Unidade Interna
Paul Chek


De quantas maneiras diferentes você pode realizar uma abdominal? Bem, se você tem lido as revistas de fitness e musculação nos últimos 20 anos, você poderia sugerir mais de 100 diferentes maneiras. Hoje em dia há aulas que servem apenas para trucidar a musculatura abdominal das pessoas, com todas as variações de abdominais possíveis e inimagináveis conhecidas pelo homem. Será que essas aulas, ou esses exercícios estão realmente melhorando o seu visual, a sua performance ou reduzindo as suas chances de dores nas costas?

Para achar essas respostas, em 1992, Paul Chek começou a investigar a correlação entre esses exercícios abdominais conhecidos, o volume executado e o alinhamento postural, reclamações de dores e aparência geral dos clientes. Para assegurar observações objetivas de alinhamento postural e respostas a exercícios específicos, ele desenvolveu instrumentos para medir essa má postura.

No primeiro ano de pesquisa utilizando informações como cabeça pra frente, postura da caixa torácica, retroversão pélvica e alinhamento geral da postura, ficou muito claro que aqueles que executavam um alto volume de abdominais (sit-up/crunches) em seus programas, não estavam mostrando resultados satisfatórios

E estes, que normalmente estavam fazendo muitas aulas de abdominais ou realizando um volume altíssimo dos exercícios, além de terem maiores dificuldades para se recuperar de dores nas costas, elas tinham também uma melhoria mais lenta ou inexistente em seu alinhamento postural.

Estudando os pacientes e clientes que realizavam um programa de abdominais com volume alto, se tornou muito evidente que havia uma relação comum. Por volta de 98% daqueles que tinham dores nas costas, apresentavam a musculatura abdominal inferior e o Transverso Abdominal (TVA) enfraquecidos, enquanto aqueles sem dores ou sem histórico de dores nas costas frequentemente conseguiam ativar melhor o TVA e alcançavam uma pontuação melhor em testes de coordenação e força de abdominal inferior. Frequentemente, para aliviar essas dores nas costas, era necessário sugerir que esses clientes permanecessem sem realizar nenhum desses exercícios (sit-ups/crunches). Quando essa sugestão era acompanhada de exercícios para abdominais inferiores e TVA e praticados regularmente, as dores não só diminuíram ou desapareciam, como a postura também melhorava constantemente.

Aqueles que regularmente realizam muitas abdominais, tipo crunch e sit-ups, normalmente apresentam a postura de cabeça para frente (A); observe que quando a cabeça está numa posição normal, a linha pontilhada que passa pela bochecha deveria passar exatamente no mesmo plano vertical do Esterno e da Sínfise Púbica.
(B) Assim que o Reto Abdominal se torna cronicamente encurtado, ele puxa o peitoral para baixo, aumentando o ângulo da primeira costela; isto é comumente associado com disfunção dos ombros e pinçamento dos nervos que alimentam os braços, na altura da saída da coluna cervical.
C) Ao se fortalecer e encurtar os flexores do quadril em decorrência das sit-ups, extensões de joelho e elevação de pernas estendidas, usados comumente em treinos de abdominais, há uma distensão dos abdominais inferiores e do bíceps femoral, frequentemente mostrando um enfraquecimento posicional. As mudanças posturais demonstradas aqui são muito comuns entre os atletas de hoje em dia e podem ser corrigidas através da melhora do controle e fortalecimento da musculatura da Unidade Interna.

Desde sempre, alguns “experts” na industria da saúde e fitness diziam que “não existe algo como “abdominais inferiores””, enquanto outros sugeriam que o melhor tratamento para dores nas costas seriam os exercícios em máquinas que isolariam a musculatura lombar. As observações clínicas de Paul Chek fazem acreditar que ambas teorias não eram corretas.


Em 1987, “ Anatomia Clínica da Espinha Lombar” de Nikolai Bogduk e Lance Twomey foi publicado. Este livro é muito importante pois Bogduk foi o primeiro a fazer observações clínicas em relação aos abdominais e músculos das costas trabalhando em conjunto como uma unidade funcional. Isto ocorria através da conexão do TVA e dos oblíquos internos envolvendo a musculatura das costas por conta de tecido conectivo (fáscia tóracolombar). Poucos anos atrás, os pesquisadores australianos Richardson, Jull, Hodges e Hides começaram a progredir significantemente no entendimento de como a parede abdominal trabalha em conjunção com outras musculaturas, criando o que eles chamariam mais tarde de Unidade Interna.

A fáscia tóracolombar envolve a musculatura da Unidade Interna criando o cinto natural do próprio corpo. A ativação do TVA ajuda na estabilização da espinha dorsal na região lombar. Quando se utilizando um cinturão de peso (weight belt), a tendência natural é pressionar o abdômen para fora, contra o cinturão, o que inibe o TVA e pode levar a uma programação imperfeita da estimulação muscular, desestabilizando a lombar.


A UNIDADE INTERNA

A Unidade Interna se tornou um termo descrevendo a ação conjunta funcional entre o TVA e as fibras posteriores dos abdominais oblíquos internos, assoalho pélvico, multifidus, e porções lombares dos longuíssimos dorsais e iliocostais, assim como o diafragma (N.T: Muitos chamam esse conjunto de subsistema intrínseco de estabilização). As pesquisas mostraram que a Unidade Interna estava sob um controle neurológico separado dos outros músculos do CORE (complexo lombar-pélvis-quadril). Isto explica o porquê dos exercícios focados em músculos como Reto Abdominal, Oblíquo Externo e Psoas, os mesmos músculos treinados nos programas tradicionais de condicionamento abdominal usados em academias no mundo todo, eram muito pouco efetivos em estabilizar a coluna e reduzir as dores nas costas crônicas.


A Unidade Interna está sob um controle neurológico separado dos grandes músculos externos, reto abdominal, oblíquo externo e fibras anteriores de oblíquo interno. Os exercícios tradicionais de academias não condicionam estes músculos chave, ao ponto destes melhorarem tanto a estabilidade da coluna vertebral, que esse recrutamento se torne um controle reflexo automático. Para se atingir os níveis de controle reflexo automático da Unidade Interna, é necessário um treinamento específico de isolamento, para se aumentar o controle sensorial-motor. Uma vez que esse controle seja estabelecido, a ativação da Unidade Interna deverá ser programada para todos os padrões de movimento usados comumente pelo executante. O não condicionamento da Unidade Interna num alto nível de especificidade normalmente resulta em lesão na coluna vertebral devido a instabilidade.

Exercitando os grandes músculos (músculos primários), não se estava provendo o fortalecimento correto para os pequenos músculos, como multifidus, TVA e assoalho pélvico. Quando trabalhando corretamente, estes músculos provém o aumento necessário da estabilidade articular e consequentemente para a coluna, pélvis e caixa torácica, oferecendo uma plataforma estável para os grandes músculos. De certa forma, se os grandes músculos (Unidade Externa) se tornam fortalecidos e encurtados, a delicada relação entre a Unidade Interna e a Unidade Externa se desequilibra. Este conceito é mais fácil de se entender usando o modelo do navio pirata.

Mesmo que os grandes cabos (Unidade Externa) suportem o mastro do navio pirata, a sua funcionabilidade é completamente dependente do suporte oferecido pelos pequenos cabos que estão representando o multifidus e os músculos da Unidade Interna nessa analogia.
O mastro do navio pirata é feito de vertebras que são mantidas unidas (enrijecidas) pelos pequenos cabos que ligam as vertebras entre si, assim como o multifidus (um membro da Unidade Interna) faz na coluna vertebral humana. Mesmo com os grandes cabos (representando a Unidade Externa) são essenciais para manter o mastro do navio em pé (nossa coluna vertebral), eles nunca seriam capazes de realizar essa tarefa efetivamente se os pequenos estabilizadores segmentais (pequenos cabos = Unidade Interna) falharem em sua função. Observando os grandes cabos do navio pirata, é fácil de entender como desenvolvendo muita tensão em decorrência de alta utilização de exercícios como crunches, podem distorcer a postura do mastro, ou coluna vertebral no caso de nós, humanos.

Para se aplicar melhor o conceito do mastro do navio examinemos como a Unidade Interna e a Unidade Externa trabalham numa situação comum, como pegando um halter do chão da academia. Quase ao mesmo tempo em que o pensamento “pegar o halter do chão” ocorre, o cérebro ativa a Unidade Interna, contraindo o multifidus e o TVA, colocando o umbigo pra dentro (teoricamente). Isto distenderia a fáscia tóracolombar como um cinto de peso em sua coluna vertebral (FIGURA2). Ao mesmo tempo, o Diafragma e o assoalho pélvico também se contraem. Isto funciona para encapsular os órgãos internos ao serem pressionados pelo TVA. Este processo cria uma rigidez do tronco e estabiliza as articulações da Pélvis, coluna vertebral e caixa torácica, permitindo uma transferência efetiva das forças das pernas, tronco e dos grandes músculos primários das costas e braços para os halteres no chão.

Uma ação tão funcional como pegar um halter no chão necessita uma ação sinergística das Unidades Internas e Externas. A não utilização da Unidade Interna, por qualquer razão, predispõe a coluna vertebral a forças que frequentemente não podem ser estabilizadas e dissipadas, resultando em lesões na coluna vertebral ou na articulação sacro-ilíaca.

Quando a Unidade Interna está funcionando corretamente, as lesões não são tão frequentes, mesmo sob altas cargas, como empurrar um carro, uma colisão num jogo, ou levantando pesos pesados na academia. Porém quando não está funcionando corretamente, a ativação dos grandes músculos não será diferente de um vento forte batendo contra o mastro do navio pirata na presença de cabos soltos fazendo a ligação entre as vértebras no mastro. Qualquer sistema só é tão forte quanto a sua parte mais fraca é forte.


DICAS DE CONDICIONAMENTO DA UNIDADE INTERNA

O primeiro e mais importante passo, visando a redução da dor nas costas ou a melhora na postura, o que normalmente melhora a parte estética, é parar com todas as abdominais normais (crunches e sit-ups), até a pessoas se tornar hábil em ativar a Unidade Interna! Mesmo que nesse artigo nós não entraremos em detalhes dos procedimentos para se atingir essa ativação, veremos como se é realizado no curso prático. Pelo fato de que a deficiência na ativação da Unidade Interna é um problema tão comum hoje e dia na população que trabalha e se exercita, é seguro de se afirmar que todas as pessoas necessitam começar com exercícios para iniciantes, mesmo a elite dos atletas.

Para começar a se condicionar o TVA, use o treinamento de TVA em 4 apoios (FIGURA 6). Para se condicionar o multífidus e os outros músculos relacionados com a estabilidade e a postura, pode se usar os exercícios também em quatro apoios (conhecidos aqui como horse stance) (Figuras 7-9). Mesmo que a olho nu esses exercícios pareçam simples, eles são na verdade muito técnicos e necessitam ser executados com extrema precisão. Esses exercícios são apenas uma pequena amostra de um grande número de exercícios para Unidade Interna disponíveis, que , quando executados corretamente, fazem uma grande diferença na maneira que o corpo funciona.

FIGURA 6. TREINAMENTO DE TVA EM 4 APOIOS

Assuma a posição inicial como mostrada na figura 6:
• Com a coluna vertebral na posição neutra, inspire profundamente e permita que sua barriga vá em direção ao chão.

• Expire e force seu umbigo em direção a sua coluna lombar, o máximo possível. Assim que o ar seja completamente expirado, segure o umbigo pressionado em direção a lombar por 10 segundos, ou por quanto tempo conseguir sem ter que respirar novamente (máximo 10 segundos). Durante as respirações, mantenha a coluna vertebral completamente imóvel.

• Este processo deverá ser repetido 10 vezes para se completar uma série.

• Descanse um minuto após completar a série. Assim que possível, tente chegar em 3 séries.


FIGURA 7. HORSE STANCE VERTICAL

• Posicione seus punhos diretamente abaixo da linha dos ombros e seus joelhos diretamente abaixo da respectiva articulação do quadril.

• As pernas se mantém paralelas e os cotovelos apontados para trás, em direção ås coxas, com os dedos das mãos apontados para frente.

• Coloque um bastão na linha da coluna vertebral, e mantenha um perfeito alinhamento. O bastão deverá se manter paralelo com o chão. O espaço entre o bastão e a lombar deverá ser a mesma da grossura do nó maior dos dedos.

• Pressione o umbigo em direção a lombar, com suficiente pressão para criar um espaço entre suas calças e seu estômago.

• É importante se ter alguém para dar feed back sobre a posição do corpo nessa situação. Se treinando sem um ajudante ou treinador, é altamente recomendável que se treine em frente a um espelho, para se ter certeza que a correta posição seja mantida durante todo o tempo. Quando checando sua posição no espelho, tente mover apenas os olhos, mas não a cabeça.

• Horse Stance Vertical é iniciado se levantando uma mão do chão suficiente apenas para se passar um pedaço de papel entre a mão e o chão. Então, o joelho oposto é levantado do chão até a mesma altura. Mantenha o bastão estático o tempo todo. Segure a posição por 10 segundos. Depois de 10 segundos, alterne as mãos e os pés, levantando-os apenas para se passar a folha de papel sob os membros levantados.

• O número de repetições é 10 por lado, com 10 segundos isométricos na mesma posição. Quando se consegue realizar o exercício por 3 séries com um minuto de descanso entre as séries, o cliente estará pronto para adicionar o Horse Stance Horizontal no programa. Realize uma série do Horse Stance Vertical como aquecimento para o Horizontal.


FIGURA 8. HORSE STANCE HORIZONTAL
FIGURA 8A


FIGURA 8B

• A posição inicial é idêntica a todas da série Horse Stance

• Levante um braço até 45º da linha média do corpo e o mantenha no mesmo plano horizontal que as costas. (Veja Figuras 8A e 8B). Sempre mantenha o polegar apontado para cima para aumentar a ativação do trapézio inferior.

• Levante a perna oposta ao braço levantado (braço direito / perna esquerda e vice-versa) até o ponto em que a perna está no mesmo plano horizontal que seu tronco. Ao se levantar a perna, não realize uma anteversão de quadril; você saberá se isto ocorreu se a mesma posição, ativando os glúteos.

• Durante nenhum momento do exercício a distância entre o bastão e as costas aumenta. Segure a perna sem perder a relação horizontal que mantém com o chão. É muito comum que o ombro do lado do braço elevado caia e que o quadril no lado da perna estendida levante. Ambos constituem má forma.

• Um braço e a perna oposta são mantidos nessa posição por 10 segundos antes de trocarem de posição. Repita dez vezes cada lado, cuidando para que a forma seja perfeita. Novamente, observe o movimento num espelho ou tenha sempre uma pessoa para checar a forma do movimento. É necessário que a execução deste exercício só ocorra até conseguir ser mantida a perfeita forma! A falta de atenção a essas instruções resultará em tentativas frustradas de se condicionar, sem nenhuma melhora. A falta de atenção ao detalhe é exatamente onde muitos programas acabam falhando.


FIGURA 9. HORSE STANCE ALFABETO

• Da mesma posição descrita no H.S. Horizontal (Figura 8A), coloque o bastão na coluna vertebral como na Figura 9.

• Com o braço em 45º para o lado e o polegar para cima, use a perna estendida para desenhar letras do alfabeto. Comece com letras de 2 a 4 cm de altura e progrida para letras maiores assim que você consiga estabilizar seu CORE e manter o bastão no lugar.

• Quando realizando o exercício, é importante ter certeza que os seguintes pontos são respeitados:

• A cabeça e o pescoço devem se manter alinhados com a coluna vertebral. A cabeça não deve se movimentar nem para cima nem para baixo em nenhum momento.

• Cotovelo do braço que está suportando deve ser mantido apontado para trás o tempo todo, não para o lado.

• Braço que está para cima deve ser mantido a 45º com a linha média do corpo durante todo o tempo.

• Os ombros e quadris devem ser mantidos paralelos com o solo durante o tempo todo.

• Não se deve ter movimento significante na região lombar. o movimento da perna necessária para se escrever o alfabeto deverá vir do quadril.

• A parte inferior da perna deverá mover-se em conjunto com a coxa. Não é uma boa técnica mover a parte inferior da perna apenas.

• Coloque o umbigo para dentro em direção a coluna, mas não mude a respiração recrutando em demasia o TVA.

• Realize quantas repetições possíveis com a forma perfeita antes de alternar os lados. Isto estará indicado na sua coluna de Repetições como Máx.. Quando você conseguir realizar o alfabeto nos dois lados com forma perfeita, acrescente um peso de meio quilo no punho e de 1 quilo e meio no tornozelo.


Para se aproveitar o máximo dos exercícios para a Unidade Interna mostrados aqui, se é sugerida sua execução de 3-4 vezes por semana como uma sessão isolada de treinamento (veja tabela 1). Para se adquirir os melhores resultados enquanto se continua a realizar o tradicional treinamento de pesos, sugere-se retirar os tradicionais exercícios para abdômen e substituí-los por esses aqui demonstrados. Sempre realize um exercício de Unidade Interna como o último exercício de sua sessão regular. Alterne os exercícios entre estes quatro. É muito importante não fadigar o sistema estabilizador antes de se realizar o treinamento tradicional, ou as chances de uma lesão aumentam

Se está havendo uma introdução dos exercícios para os estabilizadores num programa baseado em máquinas, então você poderia intercalá-los entre os exercícios de máquinas. Pela inerente estabilidade gerada pelas máquinas, é pouco provável que ocorra alguma lesão. Assim que o seu sistema estabilizador se torna mais eficiente, é sugerida a reposição dos exercícios de máquina pelos exercícios de peso livre, pelo fato das máquinas não acrescentarem nenhuma força funcional, muito menos estabilidade. Quando se acrescentando estes novos exercícios de peso livre no programa baseado em máquinas, sempre realize o treinamento dos estabilizadores após o término de todos os exercícios de peso livre.


CONCLUSÃO

O treinamento da Unidade Interna resulta num controle essencial da articulação e na estabilidade necessária para que os grandes músculos primários trabalhem em sua complexidade. Quando a Unidade Externa ou os grandes músculos primários realizam um exercício com uma ausência de uma Unidade Interna funcional, má postura, mudanças estéticas indesejadas e lesões musculoesqueléticas são inevitáveis. Para se obter saúde e performance, a Unidade Interna deve não apenas ser funcional, mas ser mantida sempre com protocolos de exercícios tecnicamente corretos.


Referências

Bogduk, N.& Towmey, L. (1987). Clinical Anatomy of the Lumbar Spine. Churchill Livingstone.

Richardson, C., Jull, G., Hodges, P. & Hides, J. (1999). Therapeutic Exercise for Spine Stabilization in Low Back Pain. Churchill Livingstone.

Chek, P. (1999). Scientific Core Conditioning Video Correspondence Course. Encinitas:C.H.E.K. Institute

Chek, P. (1999). The Golf Biomechanic’s Manual – Whole in one Golf Conditioning. Encinitas: C.H.E.K. Instiute

Chek, P. (1994). Scientific Back Training Video Correspondence Course. Encinitas: C.H.E.K. Institute.







Um comentário:

  1. Muitos autores, como mcgill garantem que é impossivel exercicios de ativacao isolada do tva e que o mesmo deve sempre ser ativado junto com o obliquo interno, para so assim garantira estabilidade desejada. alem disso, colocam em duvida tambem a tecnica de puxar o umbigo pra dentro. Qual a sua opiniao sobre isso e se isso modifica algo na sugestao doa exercicios aqui propostos. Grande abs e parabens pelo trabalho.

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